O rio Tietê (caudal, volumoso em Tupi) é um rio brasileiro do estado de São Paulo. É famoso nacionalmente por atravessar, em seus 1.150 km, o estado de São Paulo e a capital paulista.
Nasce em Salesópolis[1] na serra do Mar, a 1.120 metros de altitude[1]. Apesar de estar a apenas 22 quilômetros do litoral[1], as escarpas da Serra do Mar obrigam-no a caminhar sentido inverso, rumo ao interior, atravessando o estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela barragem de Jupiá no rio Paraná, no município de Três Lagoas, cerca de 50 quilômetros a jusante da cidade de Pereira Barreto.
O nome Tietê foi registrado pela primeira vez em um mapa no ano de 1748 no Mapa D'Anvile[2] e, em tupi, significa "rio verdadeiro", ou "águas verdadeiras".
Diante de tais pressões populares, em 1991, o governador de São Paulo Luiz Antonio Fleury Filho, ordenou à Sabesp - empresa de saneamento básico do estado, que se comprometesse a estabelecer um programa de despoluição do rio. O estado buscou recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - o BID e montou um projeto de recuperação do rio, baseado nos estudos anteriores do SANEGRAN. A difícil tarefa de acabar com a poluição gerada por esgotos na Região Metropolitana de São Paulo recebeu o nome de Projeto Tietê. Na ocasião, o então governador havia dito que, ao final do seu mandato, beberia um copo d'água do Tietê. Não é um projeto exclusivamente governamental, já que conta com intensa participação de organizações da sociedade civil. Atualmente, o Projeto Tietê é o maior projeto de recuperação ambiental do país.
Além da poluição, o rio Tietê também é célebre por outro grande problema ambiental: as inundações provocadas por enchentes.
O rio Tetê sempre foi rio de meandros e portanto para a construção das avenidas marginais foi necessária uma retificação de seu curso natural. Devemos lembrar que tais avenidas foram construídas sobre a várzea do rio, ou seja, locais naturalmente alagadiços.
27 de jul. de 2010
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