29 de jul. de 2010

Caatinga

O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca. Localizada em área de clima semi-árido, apresenta temperaturas médias anuais que oscilam entre 25ºC e 29ºC.
A fauna é rica, com 148 espécies de mamíferos, das quais dez são endêmicas.
Entre as 348 espécies de aves, quinze são endêmicas e 20 encontram-se ameaçadas de extinção.
Em razão da semi-aridez e do predomínio de rios temporários, era de se esperar que a biota aquática da Caatinga fosse pouco diversificada. Mas já foram identificadas pelo menos 185 espécies de peixes, distribuídas em mais de cem gêneros.
A maioria delas (57,3%) é endêmica.
Cerca de 100 mil hectares da chamada mata branca apresentam mostras significativas de degradação pela ação do homem na luta pela sobrevivência.
As principais ações de desmatamento são as queimadas para produção de lenha e carvão e para agropecuária. A identificação de áreas e ações prioritárias para a conservação da Caatinga é um importante instrumento para a proteção de sua biodiversidade.
A Reserva da Biosfera da Caatinga gera um processo em que o governo e as comunidades trabalham juntos para a conservação e preservação do patrimônio biológico, visando a melhoria da qualidade de vida para a população do Nordeste.
A Reserva da Biosfera da Caatinga – RBCAAT, aprovada pela UNESCO em 2001, é regida pelo Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Caatinga.
Esse Conselho, paritário, possui 15 membros representantes da esfera governamental (4 do governo federal, 10 dos órgãos ambientais de cada um dos governos estaduais abrangidos pela Reserva e 1 representante dos municípios) e 15 representantes da sociedade civil (comunidade científica, moradores, empresários e organizações não-governamentais).
O Conselho é o órgão encarregado da gestão da RBCAAT, sendo responsável por sua política, doretrizes, definição de metodologias, aprovação de seus planos de ação e pelas relações oficiais com o Comitê Brasileiro do Programa MaB.
Ainda fazem parte da estrutura os comitês estaduais, que coordenam a implementação da Reserva e os projetos nos respectivos estados.
Eles atuam como instâncias de apoio e articulação entre o Conselho e os governos, as organizações não-governamentais, o setor científico, moradores locais e setores empresariais em cada estado abrangido pela Reserva.

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