A radiação ultravioleta pode ser separada em três partes: a radiação UV-A, que se estende desde 320 a 400 nanômetros (nm); a radiação UV-B, que vai de 280-320 nm; e a radiação UV-C, que vai de 280 a comprimentos de onda ainda menores. O UV-C é totalmente absorvido na atmosfera terrestre, e por isto não é de maior importância para medidas feitas da superfície da Terra.
O UV-A é importante, porque não é absorvido pela atmosfera, a não ser por espalhamento nas moléculas e partículas, e porque tem efeitos sobre a pele humana. A radiação UV mais importante, sem dúvida, é a UV-B. Esta radiação é absorvida na atmosfera pelo ozônio, na estratosfera. A pequena quantidade que passa pela atmosfera e atinge a superfície é muito importante, porque excessos desta radiação causam câncer de pele, e são a grande preocupação dos médicos dermatologistas.
Como a camada de ozônio está ainda diminuindo, e vai continuar assim por mais algumas décadas, acredita-se que o UV-B vai aumentar sua intensidade no futuro. É por isto que as medidas de UV-B, em diversas situações e em vários sítios, é considerada tão importante. Já existe tecnologia adequada para se medir o UV-B.
Instrumento que mede a radiação UV-B em vários canais importantes do espectro, permite estudos da camada de ozônio e do Buraco na camada de ozônio, e da radiação UV-B.
Um dos objetivos do estudo é divulgar o índice de UV-B, que é um número sem dimensões que visa definir quantitativamente se o sol está forte ou fraco. É um número de 0 a 16. No inverno, em S.Paulo, por exemplo, o índice é da ordem de 5, e no verão da ordem de 12.
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