25 de out. de 2010

Cana - de - açúcar

A Cana-de-Açúcar é versátil, palavra que, aliás, justificaria mais um hífen: cana-de-açucar-versátil. Se preferirmos, grama-de-açúcar-versátil, pois a cana é uma gramínea, cujo potencial, variado e complexo, ainda pode ser muito explorado. No Brasil, em menos de 1% das terras agricultáveis plantam-se 4,5 milhões de hectares de cana (duas vezes a área do Estado do Piauí), matéria-prima que permite a fabricação de energia natural, limpa e renovável.
A cana é, em si mesma, usina de enorme eficiência: cada tonelada tem um potencial energético equivalente ao de 1,2 barril de petróleo. O Brasil é o maior produtor do mundo, seguido por Índia e Austrália. Na média, 55% da cana brasileira vira álcool e 45%, açúcar. Planta-se cana, no Brasil, no Centro-Sul e no Norte-Nordeste, o que permite dois períodos de safra. Plantada, a cana demora de ano a ano e meio para ser colhida e processada pela primeira vez. A mesma cana pode ser colhida até cinco vezes, mas a cada ciclo devem ser feitos investimentos significativos para manter a produtividade.
O combustível de cerca de 3 milhões de veículos que rodam no Brasil é o álcool hidratado; o anidro é misturado na proporção de 24% em toda a frota brasileira, de 17 milhões de veículos. O álcool é também usado de forma intensiva na indústria de bebidas, nos setores químico, farmacêutico e de limpeza.
O Brasil é o maior produtor de açúcar de cana do mundo, com os menores custos de produção, e também o maior exportador do produto.
Metade da produção brasileira é destinada ao mercado interno. A metade exportada gerou, em 2001, 2,2 bilhões de dólares para a balança comercial. O Brasil exporta açúcar branco (refinado), cristal e demerara, e há pelo menos cinco anos a Rússia se mantém como a maior importadora do açúcar brasileiro. O Estado de São Paulo é responsável por 60% de todo o açúcar produzido no País e por 70% das exportações nacionais.
A cana é a força por trás das 307 ‘centrais energéticas' existentes no Brasil, 128 das quais estão em São Paulo, utilizando cana que cobre 2,35 milhões de hectares de terra. São usinas e destilarias que processam a biomassa proveniente da Cana-de-Açúcar e que alimentam um círculo virtuoso: produzem açúcar como alimento, energia elétrica vinda da queima do bagaço nas caldeiras, álcool hidratado para movimentar veículos e álcool anidro para melhorar o desempenho energético e ambiental da gasolina.

Açaí

AçaíO açaí é um fruto consumido há muito tempo pelos indígenas e moradores da região amazônica, devido as suas qualidades nutritivas. É também largamente utilizado para a produção de um refresco (“vinho” de açaí). Nas regiões sul e sudeste vem sendo popularizado e consumido como complemento alimentar, principalmente pelas pessoas que buscam vigor físico.
O açaizeiro, Euterpe oleracea Mart., é palmeira tropical, perene, nativa da Amazônia oriental, predominante ao longo dos igarapés, terrenos de baixada e áreas com umidade permanente. Possuindo farto perfilhamento desde 2 a 3 anos de idade possibilita, teoricamente, uma exploração sustentada de suas populações nativas para palmito. A exploração do palmito açaizeiro no estuário amazônico teve início a partir dos anos 60 devido à escassez de palmito na Região Sudeste do País, gerada pela extração indiscriminada e predatória. Atualmente esta espécie é responsável por cerca de 90% da produção nacional. Possui palmito do tipo doce, mas de consistência e textura mais rígida do que o das espécies E. edulis, E. precatoria e E. espiritosantensis.
O açaí é uma palmeira do norte do País. É conhecido pelos indígenas como "içá-çai", a fruta que chora.
Sendo típico da Amazônia, espalha-se por toda a região, chegando ao Maranhão, Guiana e à Venezuela.
O principal alimento extraído do açaí é o vinho, um suco feito da polpa e da casca de seus frutos. Esse "vinho" é na verdade um macerado com a cor do suco de uvas. Esse suco tem bastantedensidade e é muito apreciado pelos habitantes da região.
É energétivo e nutritivo. Os moradores de Belém do Pará o consomem com farinha de mandioca e açúcar.
O açaí produz um saboroso palmito que vem sendo industrializado nos últimos anos. Há duas variedades de açaí: o roxo e o branco. O roxo tem polpa cor de vinho. Isso justifica o nome do suco que se extai dessa polpa. Do açaí branco faz se um suco creme-claro.

Podagem de uma ávore

Época de poda

Em geral a poda deve ser feita após a floração

Tipos de Poda

Poda de Formação
Corta-se os ramos baixos, não deixando que se forme galhos antes da planta atingir 2m de altura. Essa técnica tem dois motivos.
O primeiro é que na natureza a árvore, por competição com outras espécies, alcança o sol apenas em determinada altura (geralmente acima de 2m), fazendo com que a formação de galhos só ocorra após esta altura.
O segundo motivo, destina-se à árvores plantadas em passeio público. A altura mínima para o galhamento das árvores na arborização urbana, é de 1,80m, para não impedir a livre passagem de pedestres.

Poda de Emergência

Para o caso de estar atrapalhando a Rede Elétrica, casas ou calçadas.
Neste caso, aconselhamos que antes de pensar na poda, pense em espécies adequadas para o local.
Este site tem como uma de suas finalidades este conhecimento, para que não ocorram mais estes erros, que em suma, representam um desrespeito à Mãe Natureza.

Tratamento pós-poda

Se os cortes forem efetuados dentro da técnica recomendada, basta que a árvore esteja saudável para que eles cicatrizem naturalmente.
Os galhos finos apresentam uma cicatrização mais rápida se a superfície de corte ficar lisa.
Para galhos mais grossos, pode-se fazer o tratamento no local do corte, com substâncias que visam impedir a ação de agentes nocivos.
As substâncias mais utilizadas são: calda bordalesa, parafina, mastique e cera de enxerto.
Nunca use substâncias corrosivas como piche, tintas, graxas ou alcatrão, pois destroem o tecido celular da árvore.

Partes da árvore

                                                                                    RAIZ
Uma vez que a maioria das raízes são subterrâneas e portanto não facilmente visíveis, nossa tendência é ignorá-las e desmerecê-las. A primeira raiz do vegetal vem do embrião, chamada de raiz primaria, ou raiz principal. Ela pode ser pivotante (cresce principalmente para baixo) ou tabular (cresce principalmente lateralmente).
CAULE
Uma curiosidade é que as plantas primitivas só tinham caule ! Estes são tidos como precursores das folhas e assim ancestrais do próprio sistema caulinar.
O caule promove interligação entre raiz e folha, levando a seiva bruta da raiz para as folhas, através de um conjunto de vasos condutores, chamado de xilema, e levando a seiva elaborada das folhas até o restante da planta, por um conjunto de vasos condutores, chamado de flolema.
 FOLHA
Nas folhas, ocorre a fotossíntese, que é um processo de produção de glicose e oxigênio. Este processo tem como um de seus componentes a luz do sol. A luz é formada por feixes de diferentes comprimentos onda. Cada comprimento é de uma cor. Essas são as cores primárias.
Os comprimentos de onda que são absorvidos pelas folhas variam de acordo com as espécies. Em geral o comprimento de onda de cor verde não é absorvido pelas folhas, sendo assim refletido, dando a coloração verde às folhas.
FLOR 
A flor é uma folha modificada do vegetal, de crescimento limitado, contendo as estruturas reprodutivas da planta Giniceu (parte feminina), Androceu (parte masculina).
A pétala funciona como atrativo.Cada espécie evoluiu suas flores em tamanho, forma e cor, para se adaptar aos seus determinados polinizadores.
Essa evolução garante a perpetuação da espécie, e a biodiversidade através dos polinizadores.
Biodiversidade, é a diversidade da vida (bio). Com a flor, as Angiospermas adquiriram a capacidade de se reproduzirem a partir do cruzamento entre dois indivíduo
FRUTO
Ocorrendo a fecundação, o óvulo origina a semente, e o ovário, o fruto. O fruto protege as sementes e prepara o Árvore, facilitando a germinação, os frutos podem ser verdadeiros (quando se formarem a partir do ovário, como o abacate); ou falsos (quando se formam de outras partes da planta como o caju, maçã, figo, abacaxi e framboesa).
SEMENTE
A semente é uma estrutura de propagação da planta; é a unidade reprodutiva que dá início a uma nova geração da espécie. Esta estrutura contém o embrião e protege-o contra a dessecação, danos mecânicos e ataques de organismos diversos.
FOTOSSÍNTESE 
Os seres fotossintetizantes, que não são apenas as plantas, são autótrofos, isto é, produzem seu próprio alimento.
A fotossíntese é o processo pelo qual a planta transforma a seiva bruta em seiva elaborada - seu alimento!.
Ela ocorre na folha, utilizando gás carbono (CO2), água (H2O) e luz, transforma-os em carboidratos (C6h62O6) e oxigênio (O2), que é liberado na atmosfera. Apesar da glicose ser representada como carboidrato nas células fotossintetizantes, o produto mais imediato são carboidratos com 3 carbonos, conhecidos como trioses.





Como plantar uma árvore?

O plantio de uma árvore é uma operação simples, mas que requer cuidados. O primeiro passo é escolher a espécie adequada para as condições do local.
Devemos considerara proximidade de residências, existência de redes aéreas ou subterrâneas, existência de calçadas ou gramados, o tipo de solo (úmido, seco, raso ou profundo ou se aterro).
Ainda temos que observar qual o nosso objetivo ao escolher uma árvore (para sombra, frutas ou ornamentação). Se não pensarmos bem e nos informarmos sobre a espécie adequada para o local poderemos ter que, no futuro, cortar uma árvore plantada em local inadequado ou não obter o efeito desejado dela.
Por isto é bom se informar sobre a espécie antes de plantá-la. Também é importante escolher a época correta de plantio. No sul do Brasil o ideal são os meses sem a letra “r” (maio, junho, julho e agosto). No Brasil tropical o bom é a época das chuvas.
Nestes períodos a planta sofrerá menos impacto negativo do ambiente e terá maiores chance de pega.
Em especial se forem plantas de raiz nua. Se for plantada com torrão pode ser fora deste períodos deste que não seja um verão muito forte ou seco e que haja cuidado com as regas no primeiro ano de vida.
Para prepara o local é bom fazer um buraco de 50 cm x 50 cm de superfície. Se for solo natural deve-se remover os primeiros 20 cm , aonde está a terra mais fértil, para um lado.
Os 20 cm seguintes, cuja fertilidade é menor, deve ser posto separado. Feito isto coloca-se no fundo um balde com 10 kg de adubo orgânico curtido junto com umas 100 gramas de cinza de lenha ou farinha de osso (não pode ser cinza de churrasco porque tem muito sal de cozinha que mata as plantas).
Este material deve ser misturado com a terra fértil dos primeiros vinte centímetros para constituírem o primeiro alimento da nova planta. Se for terreno aterrado deve se aumentar a dose de adubo orgânico e cinzas para compensar a falta de fertilidade natural. Feito isto o local está pronto para receber a muda.
É importante observar que o torrão ou a parte das raízes seja colocado sobre este material adubado. Para fixar a muda deve-se utilizar a terra retirada do fundo tendo o cuidado de colocar a parte aonde ocorre o contato do tronco com o sistema radicular nivelado com o solo. Fora desta posição a planta pode morrer.
Caso a muda seja muito grande pode-se usar um tutor. Trata-se de uma estaca reta e forte aonde o tronco da muda deve ser amarrado com uma laçada em “8?. Um dos elos do “8? amarra a planta e outro o tutor. Isto evita que a planta seja derrubada pelo vento e a protege de agressões externas.
É bom eliminar, com uma tesoura de podar bem afiada, galhos e raízes secas para evitar moléstias. Fora do inverno pode acontecer de a muda perder as folhas como defesa contra o excesso de transpiração. Isto é um sinal de que temos que aumentar o cuidado com as regas.
De preferência para plantar em dias nublados ou chuvosos ou então ao final da tarde. A planta sente menos o processo. Depois é cuidar da formação do tronco e parte aérea e das adubações para formar uma planta bonita.
Especialmente se a árvore for plantada em zonas urbanas onde esteja muito exposta a acidentes. Se for num local mais selvagem e com mato perto estes riscos são bem menores. Mas a descrição destes cuidados ficam para uma próxima edição.

Curiosidades sobre o arco íris

Arco-celeste, arco-da-aliança, arco-da-chuva, arco-de-deus, arco-da-velha (velha lei), arco-íris; Plural : arcos celestes, arcos da aliança, arcos da chuva, arca de deus, arcos da velha. arcos-íris.
O Arco-íris é um dos maiores espetáculos de cores e luzes da Terra.

Um arco de sete cores

Que vai do vermelho ao roxo, passando pelo laranja, amarelo, verde, azul e azul marinho - com todas as suas nuanças e gradações.
O Arco-íris é mencionado por diversas vezes na Bíblia, inclusive no episódio do Dilúvio, quando o Criador assumiu o compromisso de não mais extinguir a humanidade, colocando no Céu, como testemunho desta decisão, um Arco-Iris
O tradicional Arco-íris é na verdade a luz do sol alargada pelo espectro de cores, desviadas para o olho do observador por gotinhas de água, mais especificamente, gotinhas de chuva. O Arco que aparece é apenas metade do círculo que tem um centro comum, mas não é todo visível.

ONDE ESTÁ O SOL QUANDO VOCÊ VÊ O ARCO-ÍRIS?

Esta é uma boa questão para começar a pensar a respeito do processo físico que dá origem ao arco-íris. A maioria das pessoas jamais notou que o sol está sempre atrás delas quando vêem um arco-íris e que o centro do arco circular está na direção oposta do sol. A chuva, naturalmente, está entre o observador e o arco-íris,

COMO SE FORMA O ARCO-ÍRIS?

Para dar esta resposta será necessário lembrar alguns princípios da Fïsica, particularmente da Luz. Trata-se de um problema de Óptica, claramente examinado e provado por René Descartes, o mesmo que idealizou o fantástico experimento de separação da luz do sol ( luz branca ) em sete diferentes cores, através do prisma.
(Esta é uma experiência fácil de se realizar. Peça informações ao seu professor de Fïsica.)
Descartes simplificou o estudo do Arco-íris através do estudo de uma Gota Dágua e de como ela reage a um raio de luz.
Descartes descreve como colocou uma grande esfera, simulando uma grande gota de água, na luz do sol, observando como ela se refletia, o que pode ser comprovado pelo desenho de uma única gota de água.
Ele escreveu : "Eu peguei uma caneta e fiz um cálculo acurado do conjunto de raios que incidiam em diferentes pontos do globo de água, para determinar em que ângulos, depois de duas refrações e uma ou duas reflexões eles chegarão ao olho, e então encontrei que após uma reflexão e duas refrações há muito maior número de raios que podem ser vistos em um ângulo de quarenta e um até quarenta e dois graus, do que em qualquer outro ângulo menor, e de que não há nenhum que possa ser visto em um ângulo maior ´.
É esta concentração de raios perto do menor desvio que dá origem ao arco do Arco-íris. Este raio é denominado de Raio Descartes ou do Arco-íris. Em outras palavras, o Arco-íris se forma exclusivamente entre os ângulos de 40 a 42 graus, em relação do observador aos raios de sol. Em qualquer outro ângulo ele não pode ser observado.
Acontece, entretanto, que quando chove, milhões de gotas caindo, dão origem à formação de arco-íris em diferentes porções do céu, fazendo com que o ângulo não precise ser tão exato assim.
Uma gota de chuva típica é esférica e portanto seu efeito sobre a luz do sol é simétrica ao redor de um eixo através do centro da gota e o caminho da luz ( neste caso o sol ) . Ao pôr do sol o Arco-íris apresenta o maior arco; só não é visto um círculo completo porque o horizonte da terra o impede; quanto mais alto o sol, durante o Arco-íris, menor será o semi-círculo formado.
Deve-se considerar, ainda, que as gotas de chuva possuem vários formatos ao cair, em razão da resistência do ar ou dos ventos. Só as gotas redondas e de preferência menores ( como ao final das chuvas ) são as melhores para produzir o Arco-íris. Deve-se ainda recordar que, em face da distância do sol, todos os raios que incidem numa gota de chuva podem ser consideradas paralelos.

COMO SE FORMAM AS CORES DO ARCO-ÍRIS?

Renée Descartes já tinha feito a sensacional experiência de decomposição do luz branca do sol, através do prisma, decompondo em sete cores - o vermelho, o laranja, o amarelo, o verde, o azul, o azul marinho (indigo) e o violeta (lilás ou roxo). É uma experiência que vale a pena ser feita, utilizando um raio de sol, num quarto escuro. Vamos tentar ? ou solicitar a colaboração do professor de Ciências ?
A tradicional descrição do Arco-íris é a de que ele é feito de sete cores - vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, azul marinho ( índigo ) e violeta. Na verdade o Arco-íris é um continuum de cores, do verde ao violeta, e até mesmo além das cores que os olhos conseguem enxergar, como se dá com o espectro infra-vermelho (percebido pelo calor) e ultra-violeta, não observável a olho nu.
As cores do Arco-íris originam-se de dois fatos básicos:
1. A luz do sol é composta de um conjunto de cores que o olho consegue detectar. O conjunto dessas cores, quando combinadas, parece branca ao olho humano, conforme foi demonstrado por Sir Isaac Newton em 1666.
2. A luz das diferentes cores são refratadas de maneira diferentes, quando passam de um meio (ar, por exemplo) para outro ( água, vidro, por exemplo ).
Assim, foi determinado como o raio de luz é curvado, refratado, quando atravessa regiões de diferentes densidades, como o ar e a água. Quando um raio de luz atravessa uma gota de chuva é desviado para a luz vermelha e azul, verifica-se que o ângulo de desvio é diferente para as duas cores porque a luz azul é curvada ou refratada mais que a luz vermelha.
Isto significa que quando vemos o Arco-íris e sua banda de cores nós estamos olhando a luz refratada e refletida de diferentes gotas de chuva, algumas vistas em um ângulo de 42­o graus; algumas a um ângulo de 40o­ graus, e algumas entre ambos.

O DUPLO ARCO-ÍRIS

Muitas vezes os raios de luz, além de refletir e refratar uma única vez - dando origem ao Arco-íris primário, reflete e refrata mais vezes, saindo das gotícolas de chuva em diferentes ângulos de 50 ou 53 graus, dando origem a um segundo arco-íris, com cores mais fracas. É comum que este arco-íris secundário tenha as cores ao contrário do primário.

A PUREZA DAS CORES

A "pureza" das cores do arco-íris depende do tamanho das gotas de chuva; gotas grandes - diâmetro de poucos milímetros - dão origem a cores brilhantes e bem definidas; gotas pequenas - diâmetro ao redor de O,001 mm - produzem cores superpostas, perto do branco. Isto considerando que as gotas são sempre esféricas, o que nem sempre acontece, pois nunca há um simples e mesmo tamanho das gotas, mas uma mistura de diferentes tamanhos e formatos, dependendo dos ventos, da resistência do ar ao cair ou do choque com outras gotas, resultando daí um arco-íris composto; de qualquer forma há um tamanho e formato ideal para sua reprodução.

O ARCO-ÍRIS E OS ÓCULOS DE SOL

Os óculos escuros de sol poderão dar uma aparência diferente ao Arco-íris, especialmente se forem polarizados; se virados, poderão fazer o arco-íris desaparecer.

QUAL A DISTÂNCIA DO ARCO-ÍRIS?

Ele parece longe ou perto, dependendo da distância das gotas de chuva.

A LUA PODE PROVOCAR UM ARCO-ÍRIS?

Sim. Um marinheiro descreve em palavras de grande beleza e romantismo a observação de um arco-íris em alto mar, com uma lua cheia maravilhosa.

O ARCO-ÍRIS REFLETIDO

É possível, às vezes, que além das luz direta do sol, haja a luz do sol refletida no mar, numa lagoa ou outro objeto brilhante, dando origem, assim, a um outro Arco, superposto em ângulo diferente do primeiro.

Dia do santo São Judas Tadeu- 28 de outubro

História de São Judas Tadeu.
São Judas Tadeu, primo-irmão de Jesus, era filho de Alfeu, também chamado Cléofas, irmão de São José, e de Maria. Seu pai foi um dos discípulos a quem Jesus apareceu, no entardecer do dia da ressurreição, quando iam para a aldeia de Emaús e sua mãe era uma das mulheres que estavam juntamente com Maria Santíssima, aos pés da cruz de Jesus.
Seu irmão também foi chamado por Jesus para ser apóstolo: Tiago Menor.
Dois de seus sobrinhos igualmente faziam parte do grupo apostólico: TiagoMaior e João Evangelista, ambos filhos de sua única irmã, Maria Salomé.
Há um episódio do Evangelho de São João (14,22) em que Jesus estava confidenciando aos apóstolos as maravilhas do amor do Pai e lhes garantia uma especial manifestação de si próprio, quando Judas Tadeu não se conteve e perguntou: "Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo"? Jesus lhe respondeu, afirmando que teriam a manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis em seu amor.
Sem dúvida nenhuma, São Judas Tadeu demontra nesse fato, sua generosa compaixão por toda a humanidade, querendo que todos se salvem.
É desse amor demonstrado por todos que provém o fato de ele ser tão querido pelo povo. Há notícias de que por muitos lugares ele passou, pregando o Evangelho.
No ano 50 participou do primeiro concílio em Jerusalém. Sua pregaçào tinha muita força, pois era sempre acompanhada do testemunho de sua vida. Ele acreditava e vivia o que pregava. Sua coerência de fé e de vida impressionaram vividamente os pagãos que se convertiam em massa ao Evangelho, por meio dele.
A devoção a São JUDAS TADEU é hoje verdadeiramente impressionante em toda parte. Há um grande fervor e um entusiasmo sempre crescente pelo Santo Apóstolo de CRISTO. O povo o invoca, sente a proteção valiosa do Grande Taumaturgo. São JUDAS, cujo nome lembrava sempre o do traidor Judas Iscariotes, foi bem esquecido em alguns séculos. Hoje se revigora admiravelmente a devoção ao Grande Apóstolo de CRISTO. Há uma grande ânsia de conhecimento dos fiéis em torno a vida e prodígios do Santo.

Dia do macarrão - 25 de outubro

Ninguém sabe ao certo a verdadeira origem do macarrão. Muitos povos afirmam serem os inventores desta deliciosa massa, mas a verdade é que seu surgimento é um grande mistério.
Tão logo o homem se deu conta que podia moer certos tipos de cereais e que ao misturá-los com água podia obter uma massa que podia ser cozida ou assada, surgiu então o macarrão.
Um dos pratos mais populares de todo o mundo moderno já fazia sucesso na antiguidade. Prova disso é a existência de relatos em textos antigos, até de assírios e babilônios, sobre a existência de uma pasta cozida à base de cereais e água, cuja data remonta a 2.500 a.C.
A primeira referência e mais próxima ao ocidente do macarrão cozido está no Talmud de Jerusalém, o livro que traz as leis judaicas, do século V antes de Cristo. O itriyah dos antigos hebreus era uma espécie de massa chata usada em cerimônias religiosas.
Na Roma antiga, século VII antes de Cristo, comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada pultes. Com legumes e carne eram chamadas de puls púnica. Com queijo fresco e mel, puls Julia. Porém, na versão mais comum, o macarrão teria chegado ao ocidente pelas mãos de Marco Polo, mercador veneziano que visitou a China no século XIII.
Entretanto, na Itália, já em 1279, 16 anos antes do retorno de Marco Polo, foi registrada uma cesta de massas no inventário de bens de um soldado genovês de nome Ponzio Bastione. A palavra macaronis, usada no inventário, seria derivada do verbo maccari,de um antigo dialeto da Sicília, significa achatar e que, por sua vez, vem do grego makar, que quer dizer sagrado.
O termo macarrão foi usado na Idade Média para indicar vários tipos de massas.
A versão mais aceita pelos historiadores faz referência aos árabes, que seriam os pais do macarrão, levando-o à Sicilia no Século IX, quando conquistaram a maior ilha italiana.
TIPOS DE MACARRÃO.
O Macarrão de Sêmola é elaborado com farinha de trigo especial e, portanto, resulta num produto mais claro.
O Macarrão com Ovos é elaborado com a adição de três ovos por quilo de farinha.
O Macarrão Comum é elaborado na forma mais elementar, ou seja, farinha de trigo e água, resultando num produto de preço mais acessível.
O Macarrão Caseiro é elaborado de forma artesanal através da qual a massa é laminada, apresentando maior porosidade e absorção do molho.
O Macarrão Grano Duro é chamado assim porque é elaborado a partir de um trigo especial chamado trigo durum. O Macarrão do tipo Grano Duro fica naturalmente al dente, ou seja, soltinho, porém consistente e ideal para a boa mastigação.
O Macarrão Integral é elaborado com farinha de trigo integral e contém mais fibra em sua composição. Ideal para pessoas que necessitam de dietas especiais e acompanhamento de nutricionistas.

Dia do dentista- 25 de outubro

O Dia Nacional do Dentista coincide com a assinatura do decreto 9.311 que criou os primeiros cursos de graduação em odontologia no país, especificamente nos estados da Bahia e Rio de Janeiro. Através de uma portaria do Conselho Federal de Odontologia, a data passou a homenagear quem se dedica à profissão no Brasil.
O QUE FAZ?
Quem pensa que dentista só cuida dos dentes se enganou. Também trata dos problemas da gengiva, boca e ossos da face. Na verdade, ele cuida da saúde bucal como um todo, além da parte estética. Dentre as funções, pode fazer restaurações, obturações, projetar e instalar próteses e dentaduras.
Pode exercer a profissão como clínico geral ou seguir uma especialidade, como, por exemplo:

Cirurgião-dentista
Realiza cirurgias
Endodontista
Trata da polpa e da raiz dos dentes.
Implantodontia
Faz implante de próteses nos maxilares
Estética
Corrige a posição dos dentes e faz clareamento
Periodontista
Trata as doenças da gengiva e dos ossos da boca
Ortodontista
Faz alterações estéticas, na mordedura e na posição dos dentes através do uso de aparelhos dentários
Odontopediatria
Cuida especificamente de doenças de crianças
Traumatologia e cirurgia bucomaxilofacial
Diagnostica e trata doenças, lesões e traumas na boca, maxilar e face.
CURSO
Como os demais cursos na área de saúde, o de odontologia é longo, durando, geralmente, cinco anos. No ciclo básico, há disciplinas como anatomia, patologia e fisiologia. Na parte profissionalizante, o aluno tem aulas de farmacologia, cirurgia, prótese e traumatologia. E logo no segundo ano treina obturações em bonecos.
OS DENTES E SEUS INIMIGOS
Presos aos maxilares inferior e posterior, os dentes são estruturas calcificadas que fazem a mastigação dos alimentos. Sua parte externa é coberta pelo esmalte, que é a substância mais dura. Sob ele, encontra-se uma substância óssea chamada dentina. Tem a polpa dental que é um tecido conjuntivo frouxo composto de nervos e o cemento que prende a raiz e liga o dente à gengiva e à mandíbula.
A cárie só aparece quando uma bactéria que se acumula com outras, ficando presa ao dente e à gengiva. Essas bactérias formam a placa bacteriana que transforma os restos de alimentos, principalmente os que contém açúcar, em ácidos prejudiciais aos dentes. Eles atacam o esmalte até abrir um "buraco" que é a cárie num processo conhecido como desmineralização.
DICAS PARA HIGIENE BUCAL

Com a saúde da boca não se brinca! Preste atenção nas dicas para manter uma boa higiene bucal:
Não sopre o alimento para esfriá-lo para não contaminá-lo com bactérias.
Use o fio dental ou fita dental pelo menos uma vez ao dia para limpar as superfícies não alcançadas pela escova.
A escova de dentes deve estar sempre em bom estado, com cerdas macias e pontas arredondadas. Se as cerdas ficarem tortas, a escova deve ser trocada.
A pasta dental não deve ser ingerida, pois contribui para a fluorose, problema relacionado com o consumo em excesso de flúor.
O descuido com os dentes e gengivas pode causar doenças graves como a endocardite bacteriana causada por uma bactéria que se aloja nas válvulas do coração. Para se prevenir, escove os dentes após as refeições; faça remoção periódica de tártaro; use fio dental e informe ao dentista caso seja portador de qualquer anomalia cardiovascular.

Dia da democracia-25 de outubro

Conceito de democracia, origem da palavra, democracia grega, democracia brasileira, participativa, política, importância do voto, eleições diretas, cidadania, obrigatoriedade do voto no sistema democrático.
Origens
A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (demo=povo e kracia=governo). Este sistema de governo foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades da Grécia Antiga). Embora tenha sido o berço da democracia, nem todos podiam participar nesta cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não participavam das decisões políticas da cidade. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada.
Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É uma forma de governo do povo e para o povo.
Formas
Existem várias formas de democracia na atualidade, porém as mais comuns são: direta e indireta.
Na democracia direta, o povo, através de plebiscito, referendo ou outras formas de consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem intermediários (deputados, senadores, vereadores). Esta forma não é muito comum na atualidade.
Na democracia indireta, o povo também participa, porém através do voto, elegendo seus representantes (deputados, senadores, vereadores) que tomam decisões em novo daqueles que os elegeram. Esta forma também é conhecida como democracia representativa.
Democracia no Brasil
Nosso país segue o sistema de democracia representativa. Existe a obrigatoriedade do voto, diferente do que ocorre em países como os Estados Unidos, onde o voto é facultativo (vota quem quer). Porém, no Brasil o voto é obrigatório para os cidadãos que estão na faixa etária entre 18 e 65 anos. Com 16 ou 17 anos, o jovem já pode votar, porém nesta faixa etária o voto é facultativo, assim como para os idosos que possuem mais de 65 anos.
No Brasil elegemos nossos representantes e governantes. É o povo quem escolhe os integrantes do poder legislativo (aqueles que fazem as leis e votam nelas – deputados, senadores e vereadores) e do executivo (administram e governam – prefeitos, governadores e presidente da república).

Dia do Sapateiro- 25 de outubro

O ofício de sapateiro é muito antigo e de início era discriminado, comparado ao ofício de curtidores e carniceiros. O cristianismo fez com que essa situação se reverte-se com o surgimento de três santos sapateiros: Aniano, sucessor de São Marcos como arcebispo de Alexandria (século I), e os irmãos Crispim e Crispiniano, martirizados em Saisson sob Domiciano.
Por muito tempo, os sapateiro continuaram trabalhando de forma atesanal. O início da uniformização e da padronização começou na Inglaterra, quando em 1305, o rei Eduardo I estabeleceu medidas uniformizadas e padronizadas para a produção de sapatos.
O Rei decretou que uma polegada fosse considerada como a medida de três grãos secos de cevada, colocados lado a lado. Os sapateiros da época compraram a idéia e passaram a fabricar seus calçados seguindo as medidas do rei. Assim, um par de sapatos para criança que medisse treze grãos de cevada, passou a receber o tamanho treze.
A partir daí a padronização tornou-se uma tendência mundial. Na idade moderna, surgem e crescem o número de indústrias produtoras de sapatos. Hoje, os sapateiros artesanais têm que disputar com as grandes indústrias de calçados ou trabalham apenas com concertos.
O primeiro sapato - O primeiro calçado foi registrado na história do Egito, por volta de 2000 a 3000 a.C.. Trata-se de uma sandália, composta por duas partes, uma base, formada por tranças de cordas de raízes como, cânhamo ou capim, e uma alça presa aos lados, passando sobre o peito do pé.

11 de out. de 2010

Lince - Felis lynx

O lince é um dos raros felinos "grandes" que se podem encontrar no Hemisfério Norte (na Europa Ocidental e na América do Norte), em regiões de floresta e matagal espesso. Adoram as montanhas e as grandes altitudes.







Este "gatinho" adulto tem pouco mais de 1 m de comprimento, uma cauda curta e orelhas com tufos negros compridos.






O pelo do lince é longo e sedoso, de cor castanho-avermelhada ou cinzenta, com manchas negras. Possuem as patas grandes e bastante peludas, o que facilita a sua locomoção na neve alta.






Como bom felino que é, o lince é carnívoro, precisando comer 1 kg de carne por dia. Alimenta-se de lebres, coelhos e outros roedores, aves, cervos, veados e cabras.






Outra característica felina do lince é o fato de ter hábitos noturnos. Durante o dia gosta de ficar "preguiçando" e no fim do dia e ao amanhecer vai caçar.






Já ouviu a expressão "olhos de lince"? Quer dizer que a pessoa enxerga muito bem, assim como os linces! Aliás, o lince recebeu esse nome em homenagem a Linceu, herói da mitologia grega conhecido pela sua visão excepcional. Além ver muito bem, o lince ouve também muito bem, o que o torna um excelente caçador.






Sabia que o lince come apenas carne fresca, abandonando aquilo que não consegue comer?






O período de gestação do lince dura aproximadamente 74 dias e nascem entre 1 e 5 filhotes, no fim da Primavera. Os filhotes nascem em cavernas, tocas ou grutas e, enquanto são pequenos, não se afastam muito do local onde nasceram. Caçam sempre acompanhados pela sua mãe, depois dos três meses de idade.






Uma curiosidade: a fêmea volta sempre ao mesmo local para dar à luz outra ninhada.






Em liberdade, os linces podem viver mais de 15 anos.

7 de out. de 2010

Vegetação da região Nordeste do Brasil

A vegetação nordestina vai desde a Mata Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no Meio-Norte, ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas e animais ameaçados de extinção.
  • Mata Atlântica: também chamada de Floresta tropical úmida de encosta, a mata atlântica estendia-se originalmente do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul;, em consequência dos desmatamentos, que ocorreram em função, principalmente, da indústria açucareira, hoje só restam cerca de 5% da vegetação original, dispersos em "ilhas". Foi na mata atlântica nordestina que começou o processo de extração do pau-brasil.
  • Mata dos Cocais: formação vegetal de transição entre os climas semi-árido, equatorial e tropical. As espécies principais são o babaçu e a carnaúba. Os estados abrangidos por esse tipo de vegetação são o Maranhão, o Piauí, o Rio Grande do Norte, parte do Ceará e o Tocantins na região Norte. Representa menos de 3% da área do Brasil.
  • Cerrado: ocupa 25% do território brasileiro, mas no Nordeste só abrange o sul do estado do Maranhão e o oeste da Bahia. Apresenta árvores de baixo porte, com galhos retorcidos, no chão é coberto por gramíneas e um solo de alta acidez.
  • Caatinga: vegetação típica do sertão, suas principais espécies são o pereiro, a aroeira, as leguminosas e as cactáceas. É uma formação de vegetais xerófitos (vegetais de regiões secas), mas é muito rica ecologicamente.
  • Vegetações Litorâneas e Matas Ciliares: na categoria de vegetação litorânea podemos incluir os mangues, um riquíssimo ecossistema, local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante para a preservação de rios e lagoas; também podemos incluir as restingas e as dunas; já as matas ciliares ou matas-galerias são comuns em regiões de cerrados, mas também podem ser vistas na Zona da Mata, são pequenas florestas que acompanham as margens dos rios, onde existe maior concentração de materiais orgânicos no solo, funcionam como uma proteção para os rios e mares.

Clima da região Nordeste do Brasil

A região Nordeste do Brasil apresenta média de anual de temperatura entre 20° e 28° C. Nas áreas situadas acima de 200 metros e no litoral oriental as temperaturas variam de 24° a 26°C. As médias anuais inferiores a 20°C encontram-se nas áreas mais elevadas da chapada Diamantina e do planalto da Borborema. O índice de precipitação anual varia de 300 a 2000 mm. Quatro tipos de climas estão presentes no Nordeste:
  • Clima Equatorial Úmido: presente em uma pequena parte do estado do Maranhão, na divisa com o Pará;
  • Clima Litorâneo Úmido: presente do litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte;
  • Clima Tropical: presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí;
  • Clima Tropical Semiárido: presente em todo o sertão nordestino.
Com precipitação média de chuvas de menos de 300mm por ano, às quais ocorrem durante no máximo três meses, dando vazão a estiagens que duram às vezes mais de dez meses, Cabaceiras na Paraíba tem o título de município mais seco do país.

Relevo da região Nordeste do Brasil

Uma das características do relevo nordestino é a existência de dois antigos e extensos planaltos, o Borborema e a bacia do rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas que formam as chamadas chapadas, como a Diamantina e a do Araripe. Entre essas regiões ficam algumas depressões, nas quais está localizado o sertão, região de clima semi-árido 
◄ CHAPADA DIAMANTINA, NA BAHIA.
Segundo o professor Jurandyr Ross, que com sua equipe compilou informações do Projeto Radam (Radar da Amazônia) e mostrou uma divisão do relevo brasileiro mais rica e subdivida em 28 unidades, no Nordeste ficam localizados os já citados planalto da Borborema e planaltos e chapadas da bacia do rio Parnaíba, a depressão Sertaneja-São Francisco e parte dos planaltos e serras do leste-sudeste, além das planícies e tabuleiros litorâneos.

Geografia da região Nordeste do Brasil

A área do Nordeste brasileiro é de aproximadamente 1 558 196 km², equivalente a 18% do território nacional e é a região que possui a maior costa litorânea. A região possui os estados com a maior e a menor costa litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de litoral e Piauí, com 60 km de litoral. A região toda possui 3338 km de praias.
Está situado entre os paralelos de 01° 02' 30" de latitude norte e 18° 20' 07" de latitude sul e entre os meridianos de 34° 47' 30" e 48° 45' 24" a oeste do meridiano de Greenwich. Limita-se a norte e a leste com o oceano Atlântico, ao sul com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e a oeste com os estados do Pará, Tocantins e Goiás.

Vamos ver mais nas seguintes postagens sobre a geografia da região Nordeste do Brasil.Com os seguintes termos:
RELEVO
CLIMA
VEGETAÇÃO
HIDROGRAFIA
ZONAS GEOGRÁFICAS ( SUB-REGIÕES)

História da região Nordeste do Brasil

O Nordeste é habitado desde a pré-história pelos povos indígenas do Brasil, que no início da colonização realizavam trocas comerciais com
◄ PORTO SEGURO,NO ESTADO DA BAHIA PALCO DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL.
europeus, na forma de extração do pau-brasil em troca de outros itens. Mas ao longo do período de colonização eles foram incorporados ao domínio europeu ou eliminados, devido às constantes disputas contra os senhores de engenhos.
A região foi o palco do descobrimento durante o século XVI. Portugueses chegaram em uma expedição no dia 22 de abril de 1500, liderados por Pedro Álvares Cabral, na atual cidade de Porto Seguro, no estado da Bahia.
Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade econômica do país, a extração do pau-brasil. Países como a França, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes ataques ao litoral com o objetivo de contrabandear madeira para a Europa.
Entre 1630 e 1654, a região foi dominada por neerlandeses e foi uma colônia da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (hoje Países Baixos), sendo chamada de Nova Holanda, além de ter sido conquistada em parte pela França na chamada França Equinocial.
A cidade de Salvador foi a primeira sede do governo-geral no Brasil, pois estava estrategicamente localizada em um ponto médio do litoral. O governo-geral foi uma tentativa de centralização do poder para auxiliar as capitanias, que estavam passando por um momento de crise. A atividade açucareira é até hoje a principal atividade agrícola da região.
As datas de fundação das capitais nordestinas são:
  • Recife - 1537
  • Salvador - 1549
PELOURINHO,SALVADOR,BAHIA.
  • João Pessoa - 1585
  • Natal - 1599
  • São Luís - 1612
  • Fortaleza - 1726
  • Maceió - 1815
  • Teresina - 1852
  • Aracaju - 1855
Teresina e Aracaju são as únicas capitais nordestinas que foram planejadas. Teresina é a única capital que não se situa no litoral.

4 de out. de 2010

Setor terciário da economia nordestina

CIÊNCIA E TECNOLOGIA
O campo da ciência e tecnologia no Nordeste brasileiro está em pleno processo de crescimento e expansão, desde o final da década de 1990 e continuado na década de 2000. Cidades nordestinas estão recebendo reconhecimento nacional e internacional pelos seus polos, centros e institutos tecnológicos. Um exemplo é Recife, que abriga o Porto Digital, um polo de desenvolvimento de softwares criado em julho de 2000. Ele é reconhecido como o maior parque tecnológico do Brasil em faturamento e número de empresas. Já no interior da Paraíba, Campina Grande ganha relevância como uma das nove cidades de destaque no mundo que apresentam um novo modelo de centro tecnológico, a única citada de toda a América Latina na edição de abril de 2001 da revista estadunidense NewsweeK E em outro estudo, ela aparece ao lado da cidade de São Paulo, as únicas latino-americanas, na área inovação tecnológica mundial. Todo esse destaque tecnlógico de Campina Grande é resultado da formação de uma sólida base acadêmica, iniciada ainda na década de 1960, quando a atual Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), então Escola Politécnica, adquiriu um dos cinco primeiros computadores em universidades do país (primeiro do Norte-Nordeste), dando origem aos atuais cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de engenharia elétrica e computação.
TURISMO 
O litoral é o principal atrativo da região. Milhões de turistas desembarcam nos aeroportos nordestinos. Há alguns anos os estados vêm investindo intensamente na melhora da infra-estrutura, criação de novos polos turísticos, e alguns no desenvolvimento do ecoturismo.
O ecoturismo ainda é pouco explorado no Nordeste, mas tem grande potencialidade. Ainda assim, dentre os dez
buco), dunas (Lençóis Maranhenses no Maranhão), mata atlântica em alta altitude (Chapada Diamantina na Bahia) e arqueologia na caatinga (Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí).
O arquipélago de Fernando de Noronha também está ganhando destaque nacional e mundial, pelas ilhas é possível avistar os golfinhos saltadores. Outro lugar de destaque é o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, um complexo de dunas, rios, lagoas e manguezais. No Piauí, encontram-se os parques nacionais Sete Cidades, serra das Confusões e da serra da Capivara com formação rochosa e pinturas rupestres. Além de seu litoral possuir o Delta do Parnaíba. Outro destaque são as dunas e os dromedários de Genipabu e o maior cajueiro do mundo, ambos no Rio Grande do Norte.

Setor secundário da economia nordestina

INDÚSTRIA

É mais forte e diversificada em regiões metropolitanas como a do Recife, a de Salvador e a de Fortaleza. Excetuando as capitais, tem-se a região de Campina Grande no estado da Paraíba.Destaca-se a produção de aços especiais, produtos eletrônicos, equipamentos para irrigação, barcos, chips, softwares, baterias e produtos petroquímicos, além de produtos de marca com valor agregado, calçados de couro e de lona, tecidos de todos os tipos e sal marinho e indústria automobilística. O pólo gesseiro de Araripina, em Pernambuco, é o mais importante do país, responsável por 95% do gesso consumido no Brasil..

 INDÚSTRIA PETROLÍFERA

Por ter sido palco da descoberta da primeira jazida de petróleo (em Lobato, Salvador), a região Nordeste tem uma produção histórica de petróleo. O petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental de vários estados da região e processado na Refinaria Landulfo Alves, em São Francisco do Conde, e no Polo Petroquímico de Camaçari, ambos no estado da Bahia. Recentemente foi lançada a pedra fundamental da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco e descoberto petróleo em Sousa, no sertão paraibano.Os principais produtores nordestino de Petróleo são o Rio Grande do Norte (que em 1997 era o 2º maior produtor petrolífero do país), a Bahia e Sergipe, as principais bacias estão no mar.Destaque também para o gás natural que é abundante na região. Somente a bacia Alagoas/Sergipe vai durar por cerca de 120 anos

Setor primário da economia nordestina

AGRICULTURA
A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, produzido principalmente por Alagoas, seguido por Pernambuco e Paraíba. Também é importante destacar os plantios de algodão (Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte), tabaco (Bahia) e caju (Piauí, Paraíba e Ceará), uvas finas, manga, melão, acerola e outros frutos para consumo interno e exportação. Também destaca-se a produção de feijão em Irecê e de soja em Barreiras, Bahia. Nos vales do rio São Francisco (Bahia e Pernambuco) e do Rio Açu (Rio Grande do Norte) existe o cultivo irrigado de frutas para exportação. No sertão predomina a agricultura de subsistência, prejudicada, às vezes, pelas constantes estiagem.
PECUÁRIA
Na região se cria principalmente gado, os maiores rebanhos bovinos estão na Bahia (10.229.459 cabeças), seguido por Maranhão (5.592.007), Ceará (2.105.441), Pernambuco (1.861.570) e Piauí (1.560.552).No sertão os produtores têm muitas vezes prejuízos devido as constantes secas. Também existem criações de caprinos, que são mais resistentes, suínos, ovinos e aves. As feiras de gado são comuns nas cidades do agreste nordestino, foram estas feiras que deram origem a cidades como Campina Grande, Feira de Santana, Caruaru e outras.

Candidatos e Coligação são proibidos de despejar santinhos nas ruas das cidades.

A Procuradoria Regional Eleitoral em Rondônia (PRE/RO) emitiu ontem, 30 de setembro, uma recomendação às coligações partidárias e aos partidos políticos alertando para a proibição de sujar as ruas das cidades com santinhos dos candidatos. A proibição vale principalmente para a véspera e o dia das eleições, inclusive no segundo turno, se houver. Os promotores eleitorais que atuam no interior e na capital também farão a fiscalização do cumprimento da recomendação. Quem descumprir a recomendação pode ser processado.
O procurador regional eleitoral, Heitor Soares, argumenta que “nas horas que antecedem a votação, é de conhecimento público notório que as ruas das seções eleitorais e outros locais públicos são tomados por material de propaganda não utilizado durante o período adequado”. Ele expõe que o Código Eleitoral não permite qualquer tipo de propaganda que prejudique a higiene e a estética urbana.
Segundo o procurador, o derramamento de santinhos pode prejudicar também o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Por isto, o poluidor é obrigado a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente, independente de ser considerado direta ou indiretamente culpado.

2 de out. de 2010

Campos floridos na África do Sul

Em West Coast National Park há um trecho em terras privadas, manejado pelo Serviço de Parques Nacionais da África do Sul. São alguns milhares de hectares que ficam fechados ao público durante dez meses ao ano. Só se pode frequentar Postberg nos meses de julho e agosto. Mesmo assim, a Trilha de dois dias, com cerca de 30 km de extensão só permite 12 pessoas em cada dia. Quem não reserva um lugar nela com muita antecedência fica a ver navios.




Quem consegue assegurar seu lugar no passeio também vê um navio, o Pantalis Lemos, embarcação portuguesa que naufragou em 1978 na praia de 16 milhas (16 Mile Beach). O navio, contudo é apenas um pequeno atrativo. O resto são vistas desabridas, flores, flores, flores e fauna em profusão. A caminhada não chega a ser pesada em nenhum dos dias, sobretudo, por que o pessoal do Parque se oferece para transportar de 4x4 as mochilas cargueiras, barracas, lenha para uma fogueirinha e, no meu caso, até uma garrafa de vinho. Isso é que é refeição!

Ciclo de Fósforo

Fósforo é um elemento químico que brilha no escuro e pega fogo em contato com o ar. Por isso fósforo em grego significa “aquele que traz a luz”. Esse elemento químico também faz parte do DNA. Encontra-se na sua maior parte nas rochas e se dissolve com a água da chuva, sendo levado até os rios e mares, por isso peixes e animais marinhos são ricos em fósforo.

Boa parte do fósforo de que precisamos são ingeridos quando nos alimentamos de peixe. Nossos ossos armazenam cerca de 750 g de fósforo sob a forma de fosfato de cálcio. A falta de fósforo provoca o raquitismo nas crianças e nos adultos tornando seus ossos quebradiços.
Com a morte das plantas e animais este fósforo retorna ao solo e é absorvido por novas plantas. Nas rochas fosfálicas é retirado o fosfato, usado em fertilizantes e na fabricação de detergentes. O uso doméstico desses detergente é a maior causa da poluição dos rios pelo fósforo. Mesmo a água tratada de esgotos, que volta aos rios, pode ainda conter fosfatos.
Substâncias químicas (nutrientes) são também necessárias para os depósitos e processos de um ecossistema. Um dos nutrientes mais importantes para a construção de organismos é o fósforo. Geralmente o fósforo é mais escasso que outros nutrientes, tais como o nitrogênio e o potássio. Se o sistema florestal não reciclasse o fósforo, este poderia ficar tão escasso, que limitaria o crescimento das plantas da floresta.

A entrada e a reciclagem do fósforo pode mostrar-se por separado retirando do diagrama os itens que não contém fósforo. Na Figura abaixo se mostram os caminhos e depósitos restantes como o diagrama do Ciclo do Fósforo.

Biodisel

Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Esta última, mais utilizada, consiste numa reação química de óleos vegetais ou de gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador. Desse processo também se extrai a glicerina, empregada para fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos. Há dezenas de espécies vegetais no Brasil das quais se pode produzir o biodiesel, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.O Brasil apresenta condições extremamente favoráveis para o desenvolvimento de matéria-prima para a produção de biodiesel por ter um clima favorável e ampla disponibilidade de água e terras. São 90 milhões de hectares cultiváveis sem qualquer impacto às florestas reservadas. Por outro lado, o Brasil é pioneiro na produção de biocombustíveis pela sua experiência com o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) que, hoje, é uma referência mundial.

O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.
Planta de biodiesel de Guamaré (RN) O biodiesel é um biocombustível produzido a partir de diversas oleaginosas, como algodão, amendoim, dendê, girassol, mamona e soja. Gordura animal (sebo) e óleos residuais (“óleo de cozinha”) também podem ser usados como insumo. O expressivo potencial de cultivo de oleaginosas permite a utilização de diferentes culturas apropriadas para cada região e época do ano. É possível, inclusive, utilizar as oleaginosas em consórcio com outras culturas alimentícias e com a própria cana-de-açúcar, a base para a produção de álcool.

Planta de biodiesel de Guamaré (RN) O biodiesel contribui na redução das emissões de gases do efeito estufa, de enxofre e de material particulado (fumaça preta). Ao mesmo tempo, melhora a lubrificação e a potência dos motores dos veículos por apresentar elevado índice de cetano. A produção deste combustível em escala industrial representa economia de petróleo, além de apressar o fim das importações de diesel e possibilitar ao país poupar divisas.
A colaboração da Petrobras foi fundamental para o sucesso do Proálcool e agora, no Programa Brasileiro de Biodiesel, a Companhia também está participando de forma decisiva. A Petrobras possui um programa de grande amplitude que abrange o desenvolvimento tecnológico, a produção comercial de biodiesel e sua disponibilidade nos postos de combustíveis.

Carvão Mineral

Carvão Mineral é um combustível fóssil natural extraído da terra por processos de mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível.

É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se o carvão mineral, o mais abundante.
A primeira descoberta do carvão mineral, provavelmente ocorreu na idade da pedra lascada. Alguém, um homo sappiens, tentou queimar arbustos, folhas secas, e para proteger o fogo, cercou de pedras pretas, que se achavam soltas no chão da caverna.
Durante a queima dos arbustos, as pequenas pedras pretas mais próximas do fogo, começaram a derreter, soltando fumaça esbranquiçada e depois rolos de fumos marrons alaranjados.
Em poucos minutos, começaram as longas labaredas, desprendendo muito calor, mais forte do que o dos arbustos e por período bastante prolongado. Para surpresa do “homem”, após tanta chama desprendida da pedra, ela própria começou a se tornar incandescente, sem pegar fogo, porém desprendida mais calor do que os arbustos, e por muito mais tempo. Pode ser uma fantasia, dedução ou ficção, porem bem que pode ter acontecido desse modo.
A produção mundial de carvão, pouco mudou, ainda em torno de 5 bilhões de ton/ano, sendo que 16 % das reservas conhecidas e oficialmente calculadas, serão consumidas até o ano 2006.

O carvão não compete com as demais fontes de energia, só para ganhar o título de solução para a crise energética, porem se de repente todas as fontes de energia faltassem, o carvão sozinho daria para assegurar 150 anos de consumo, isso pelos métodos até então conhecidos.
Até o ano 2050, com modesto crescimento no consumo, ainda existirão reservas de petróleo, isso se não surgirem novas áreas, porém se não surgirem outras soluções será o carvão o combustível fóssil disponível, por isso engenheiros que só sabem lidar com o petróleo, estarão desempregados.