Gruna ou gruta (do latim vulgar grupta, designação de crypta) é toda a cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. Em alguns casos essas cavidades também podem ser chamadas de caverna (do latim cavus, buraco), tocas, lapas, abrigos, algares ou abismos.
Os termos relativos a grutas geralmente utilizam a raiz espeleo-, derivada do grego spelaios (caverna).
As grutas podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior frequência em terrenos formados por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e metamórficas, além de geleiras e recifes de coral. São originárias de uma série de processos geológicos que podem envolver uma combinação de transformações químicas, tectónicas, biológicas e atmosféricas. Devido às condições ambientais exclusivas das grutas, o seu ecossistema apresenta uma fauna especializada para viver em ambientes escuros e sem vegetação nativa. Outros animais porém, como os morcegos, podem transitar entre o interior e exterior.
As grutas foram utilizadas, em idades remotas, como ambiente seguro e morada para o homem primitivo, facto comprovado pela imensa variedade de evidências arqueológicas e arte rupestre encontrados no seu interior.
As grutas são estudadas pela espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e arqueologia.
Formação
De acordo com a sua formação, as grutas dividem-se em dois grupos: Primárias e as Secundárias.
Formação
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