30 de set. de 2010

As eleições geral no Brasil em 2010

As eleições gerais brasileiras de 2010 serão realizadas em 3 de outubro. No pleito, serão escolhidos por sufrágio universal o novo presidente da República, os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal e os representantes da população nas Assembleias Legislativas, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Caso nenhum dos candidatos a cargos no Executivo – presidente e governadores – conseguirem mais de 50% dos votos válidos, um segundo turno será realizado no dia 31 de outubro.

PRESIDÊNCIA

Em 3 de outubro de 2010, os cidadãos brasileiros aptos a votar elegerão o sucessor do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores. Se nenhum dos candidatos receber mais do que a metade dos votos válidos, um segundo turno será realizado em 31 de outubro.[2] De acordo com a Constituição, o presidente é eleito diretamente pelo povo para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito para mais um mandato. Lula não pode mais ser candidato, uma vez que foi eleito em 2002 e reeleito em 2006.[3] Esta será a primeira vez desde o pleito de 1989 em que ele não será candidato à presidência.[4]
Ao todo, nove candidatos pleiteiam o cargo máximo da República:
 Dilma Rousseff - PT

 Ivan Pinheiro - PCB

 José Maria Eymael - PSDC

 José Serra - PSDB

 Levy Fidélix - PRTB

 Marina Silva - PV

 Plínio Sampaio - Psol

 Rui Costa Pimenta - PCO

 Zé Maria - PSTU
GOVERNADORES

Os cidadãos de todos os 26 estados brasileiros e do Distrito Federal irão eleger seus governadores em 2010. Assim como na disputa presidencial, se nenhum dos candidatos receber mais da metade dos votos válidos, um segundo turno irá ocorrer no dia 31 de outubro de 2010. De acordo com a constituição, um governador é eleito diretamente para um mandato de quatro anos, com o limite de dois mandatos.
, todos eleitos em 2002 e reeleitos em 2006, não poderão concorrer. Após seu envolvimento num escândalo de corrupção no final de 2009, seguido de sua saída do Democratas, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda também se tornou inelegível, uma vez que a legislação eleitoral requer a filiação partidária dos interessados em concorrer a um cargo eletivo por pelo menos um ano antes da data prevista da eleição.
SENADO FEDERAL

Cinquenta e quatro das oitenta e uma cadeiras do Senado Federal estarão em disputa em 3 de outubro de 2010. De acordo com a Constituição, os senadores são eleitos diretamente para um mandato de oito anos, sendo permitidas reeleições sucessivas sem limite. Alternadamente, um terço (27) e dois terços (54) dos assentos são colocados em disputa a cada quatro anos. Em 2006, um terço dos assentos foram colocado em disputa e, assim sendo, em 2010 serão dois terços. Como cada estado tem direito a três assentos, em 2010 serão eleitos dois senadores por estado, além de dois senadores para o Distrito Federal.
CÂMARA DE DEPUTADOS

Todos os 513 assentos da Câmara dos Deputados serão colocados em disputa em 3 de outubro de 2010. De acordo com a Constituição, os deputados federais são eleitos para um mandato de quatro anos, permitidas reeleições sucessivas sem limite. Cada estado tem direito a um número diferente de deputados federais, dependendo de seu número de habitantes.
ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS

Todos assentos das 26 Assembleias Legislativas (e da Câmara Legislativa do Distrito Federal) serão disputados em 3 de outubro de 2010. De acordo com a Constituição, o legislativo estadual, ao contrário do federal, é um poder unicameral, cujos membros – os deputados estaduais ou distritais (no Distrito Federal) – são eleitos diretamente para um mandato de quatro anos, sem limite de mandatos. O número de deputados varia de acordo com a população do estado.

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